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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Palavras na moda no meio evangélico


Por: Valmir Nascimento
Começarei este texto com uma questão de múltipla escolha. Marque um “X” na alternativa que contenha as palavras que você mais têm ouvido nas pregações ultimamente:
( ) A – Cruz e renúncia;
( ) B – Bênçãos, vitórias e promessas;
( ) C – Salvação, regeneração e justificação;
( ) D – Amor ao próximo, paz e mansidão.
Calma. Não precisa se afobar. Pense com tranqüilidade. Relembre tudo o que você tem visto e ouvido recentemente. Não se preocupe, essa indagação não vale pontos!
Muito bem. Se você foi sincero ao responder a referida pergunta, penso que tenha optado pela letra “B”. Para cada dez pregações sobre temas como bênçãos e prosperidade, uma preleção dos demais assuntos.
Nossos púlpitos estão repletos dessas argumentações. Nossas músicas estão infestadas. Nosso livros, recheados da teologia da prosperidade. Uma teologia humanista que tem como base a benção, a prosperidade e os benefícios terrenos a todos quantos tiverem fé na própria fé.
Nesse sentido, pouco se houve sofre as conseqüências de deixar tudo para seguir a Jesus. Pouco se fala acerca de padecer necessidades em virtude da nova vida cristã. Quase nunca se aborda a cruz de Cristo. Dificilmente prelecionamos sobre renúncia e negar-se a si mesmo. Perseguição e tribulação, então, são palavras estranhas ao nosso vocabulário “evangélico”, eis que quando usadas provocam um silêncio sepulcral no ambiente em que são proferidas. São vocábulos que não provocam comoções. Termos que não suscitam “glórias” e “aleluias”.
Por outro lado, na moda estão palavras como benção, vitória, prosperidade, sucesso, promessa, etc. Termos que não poucas vezes são utilizados aleatoriamente para promover a comoção da “platéia”. Se a pregação não está indo muito bem, basta inserir um desses vocábulos nos meio da frase que a coisa muda. Se o ensino não consegue despertar a atenção do público, simplesmente acrescenta-se uma palavrinha mágica para que a situação se inverta.
Por isso, vez ou outra vislumbra-se pregações e ensinos que sofrem um guinada de cento e oitenta graus. Preleções que começam abordando a santidade, acabam na prosperidade. Pregações que iniciam na cruz, terminam na benção material. Ensinos que principiam na renúncia finalizam com um “carro na garagem”.
Em primeira instancia pode-se dizer que os culpados por este cenário são os pregadores/ensinadores triunfalistas da modernidade, os quais embalados pelo pensamento de agradar à platéia, leia-se igreja, enredarem-se pela exposição de temas agradáveis aos ouvidos, capazes de levar a multidão ao delírio e ao êxtase espiritual.
Aparentemente, o grande vilão é a classe dos pregadores/ensinadores/preletores/palestrantes/congressistas, os quais insuflados pela teologia norte americana que entupiram nossos púlpitos com as benesses terrenas e as dádivas materialistas.
Ocorre, porém, que essa classe não é a única culpada. Como co-autores desse cenário temos também os ouvintes; a platéia; aqueles que estão do outro lado do púlpito. Explico-me: Disse que os pregadores triunfalistas prelecionam sobre temas que o povo quer ouvir, sobre temas que agrade a platéia. Com efeito, enquanto platéia, gostamos de ouvir coisas boas, agradáveis, brandas, amorosas e sobretudo, vitoriosas. Nossa natureza pede para que nos falem de benefícios e de prosperidade. Gostamos de sermos acalentados. Gostamos de receber presentes. Gostamos de tomar posse da benção e da vitória.
Enquanto pentecostais, então, temos prazer em ouvir pregações no melhor estilo “sem-parada”, aquela em que o pregador munido do microfone solta frases rápidas e contínuas, finalizando com um grito estridente. Sim! Na condição humana preferimos ouvir temas de benção ao invés de renúncia; prosperidade ao invés de tribulação; coroa no lugar de cruz.
Assim sendo, temos um notório circulo vicioso, em que os pregadores pregam o que a platéia quer ouvir; e os ouvintes acostumando-se com os temas da prosperidade “repelem” as preleções de estilos diferentes: amor ao próximo, frutos do espírito, regeneração, etc. Alguns pregadores/preletores até que tentam mudar, porém, ao perceberem que sua mensagem não está obtendo êxito, enveredam-se também pelo mesmo círculo.
As pregações do Cristo
Olho para a dinâmica das pregações e dos ensinos de Cristo e vejo quão distante estamos do seu padrão. Em seus ensinos Jesus empregava uma maneira peculiar de transmitir as verdades acerca do Reino. Sua didática essa magnífica. A forma como repassava conhecimento é um paradigma para qualquer educador da atualidade. No entanto, mais importante que a forma era o conteúdo da mensagem propagada pelo Messias. Ele não levava em consideração o que o público queria ouvir, pelo contrário, seus ensinos iam na contramão dos anseios da platéia. Sua explanação estilhaçava os desejos medíocres dos ouvintes.
Analiso o Sermão da Montanha e adquiro mais convicção: Jesus falava o que era preciso, independente do pensamento dos demais. “Bem-aventurado os pobres de espirito(…). Bem-aventurados os que choram (…). Bem-aventurado os mansos (…). Bem-aventurado os que tem fome e sede de justiça(…) . Bem-aventurado os misericordiosos(…). Bem-aventurados os limpos de coração(…). Bem-aventurados os pacificadores(…). Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça(…). Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa”. Mt. 5.3-11.
Apesar da situação social caótica do povo de Israel, que vivia sob o jugo romano, o Mestre não utilizou palavras de esperança e revolução social, tampouco deu-lhes a possibilidade de uma libertação imediata muito menos a evidência de bens terrenos. Ao revés, o centro da sua mensagem foi a salvação da alma, a implantação do Reino Celeste e o novo nascimento, que requeria dos seus seguidores nova postura: renúncia, largar pai e mãe, carregar a cruz e ser luz no mundo.
As pregações de Cristo apresentavam-se ao seu ouvintes com aparência do aumento de seus jugos. Superficialmente, tudo indicava que Cristo queria castigar ainda mais o seu povo. Sua doutrina era pesada. Suas idéias contrariavam o anseio social. Tanto que em diversas ocasiões seu ouvintes inclusive alguns de seus discípulos (Jo. 6.67) afastaram-se dele pois suas palavras “eram duras”.
Por certo que Jesus não queria de alguma forma aumentar o jugo daqueles que o seguiam, pelo contrário disse Ele que o seu jugo era leve: “Tomai sobre vós o meu jugo (…) Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Mt. 11.29,30. Ocorre que as pregações de Cristo contrariaram as expectativas da sua platéia. Os judeus não aguardavam um Messias que diria a eles: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim”. Ou, então: “Quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim”. Não. Essas palavras eram muito duras, demais de rígidas. Eles esperavam um Messias libertador, forte e poderoso que os faria governar juntamente com Ele.
Cristo, porém, não se deixou levar pelas expectativas. Não se deixou convencer pelos anseios do seu povo. Não foi levado pelo desejos do seu público, ele bem sabia que a verdade deveria ser dita, independente da forma como a platéia reagiria. Por certo que alguns tomariam outra via, o abandonariam. Mas ele permaneceu fiel à sua missão, no cerne da mensagem: a salvação da alma. Sem essa de palavras da moda. Pra ele, o principal era a cruz. Afinal
, a cruz que carregamos, precede a coroa que usaremos, disse alguém.

18 thoughts on “Palavras na moda no meio evangélico

  1. Andrina
    só não concordo que em diminuir a “culpa” dos líderes, porque a influência das palavras do líder é muito grande em relação a igreja é fácil permitir que pensem por nós sem questionar nada. è como o texto sobre educação, falta reflexão sobre os fatos. Os pastores por exemplo, sabem do grave erro que cometem quando deixam de pregar o verdadeiro evangelho.
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  2. Enir
    Muito boa a sua mensagem. Eu sou preletora e sempre abordo em minhas ministrações, a mensagem da Cruz, que é um chamado a renúncia.Um outro tema que não se prega mais, é sobre a vinda de Jesus. Acho que os crentes nem querem que Jesus volte, pois eles precisam de tempo para usufruir das bençãos materiais, usar os carrões, viajarem bastante, etc… O Evangelho que é pregado hoje, é imediatista. Que Deus levante uma nova geração de pregadores, realmente comprometidos com o Evangelho de Jesus!
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  3. elaine.costa_enfermeira@hotmaill.com
    criticar não vai adiantar….todos temos falhas.O erro maior erro cometido pelo homem diariamente,constantemente é tentar tirar a trava do olho do nosso próxima e nos esquecemos que temos uma bem maior do que a do nosso próximo.Por que falar de católicos ou evangélicos …com certeza cada um vai defender o seu ideal …. o meu ideal é Jesus e não religião . Ele não veio pregar religião ao mundo mas vida ,salvação … e não somos ninguém a condenar uns aos outros . O senhor está voltando e ai daqueles que estiverem ainda pensando de forma egoísta , excentríca , religiosa , maliciosa e hipócrita …. arrependei-vos e convertei-vos ao Evangélho de Cristo e não de homens …arrancai-vos da trave que esta em teus olhos e orem pelo nosso país abençoando e não amaldiçoando , só peço a voces … não julguem para que nao venham ser julgados na hora em que o Senhor lhe cobrar das suas obras … É FÁCIL CRITICAR … O DIFICIL É CONCERTAR …
    OBRIGADA
    ATENCIOSAMENTE
    ELIANE M. P.
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  4. Editor do Blog
    Olá Elaine,
    Obrigado pela visita.
    Realmente, criticar é fácil, fazer é difícil. No entranto, não podemos ser omissos ao perceber que pensamentos equivocados estão adentrando ao nosso cristianismo. No caso, não podemos nos esquecer daquilo que Paulo disse: “Tu, porém, fala aquilo que convém à sã doutrina”. Ademais, sobre a questão do julgamento, devemos perceber que no mesmo capítulo que o Mestre disse para não julgarmos ele tb asseverou para “estarmos atentos em relação aos lobos vestidos em pele de ovelhas”. Portanto, o jugamento mencionado por Jesus é aquele em que ataca pessoas, pelo que atitudes, qdo contrárias à Palavra de Deus, precisam obviamente ser combatidas.
    Valmir
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  5. Valmir Pinheiro Vieira-Pr.
    Isto ocorre com ênfase nos pentecostais. Sou de uma igreja história e nossa mensagem é cristocêntrica e atual.
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  6. Eder Londrina-Pr
    Olá!!! creio que a igreja esta passando por um momento de esfriamento da fé, diga-se dé passagem já anunciado por Cristo antes, pois o que realmente vemos são pessoas buscando bençãos e não o abençoador, creio que não podemos ficar calados diantes de multidoes que nada querem alem de um carro novo, ou uma casa maior. emprego e etc… As pessoas devem amar A Deus acima de todos as coisas e invoca-lo pelo o que Ele é, e não pelo o que Ele pode vos dar… como já foi dito e bem capaz de que muitos nem desejem ou se lembrem mais da volta de Cristo e do Arrebatamento… a biblia é muito clara quando diz: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” (1Co 15.19). o nosso alvo deve ser o céu e a glória do senhor !!! fomos feitos para adorar e levar a palavra pura e verdadeira a toda criatura afim de que venham filhos pela graça, assim como agraça nos alcancou que alcance a muitos mais. Acredito que Deus tem sim o melhor para nós desta terra!! Mas viver bem não significa amontoar riquesas… ter prosperidade não quer dizer ser um empresário milhonario e sim ser bem sucedido em seus atos aceito entre seus, sábio e principalmente temende ao Senhor… assim como um pai sabe o que dar de comer a seu filho.Quando é pequeno lhe dá leite. depois papinha, depois comida mais tarde ele come carne. Assim Deus sabe do que precisamos em todas as fases de nossas vidas e de nossos anceios e vc pode ter certeza não adinta “esperniar” por “carne” enquanto ainda se é bebe que o Pai não quer que seu filho se engasgue e sim que ele cresça na graça. Por esse motivo é que digo que esse “Evangelho da prosperidade” tem escandalisado muito a palavra e a Igreja, muitos que não estão firmados em crito e sim firmados e bens se escandalisam ao não receberem o prometido e acabam a desacreditar em Deus, quanto na realidade o que deve ser desacreditado é o que está em atras do pubito a pregar de forma erronia a palavra de Deus, preocupado tambem em ver sua Igreja cheia e muitas das vezes os cofres transbordado. vivem errado pregam seu erro…
    muito bom seu conteúdo gostei muito me desculpa o desabafo amigo…
    até a proxima…..
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  7. Pr. André Pereira de Brito / PIB Muniz Ferreira-BA
    Caro irmão Valmir, parabéns pela abordagem. É lamentável que o evangelho cristocêntrico tenha sido abandonado pela “igreja cristã”. Ontem mesmo estava falando na igreja que o povo não quer a Palavra porque ela confronta, incomoda, desnuda. E é exatamente essas coisas que a maioria dos “crentes” não quer. É por isso que não influenciamos a nossa nação, a despeito dos alardes sobre o crescimento dos evangélicos no país.
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  8. V.N.M.S
    Pr. André.
    Obrigado pela visita e pelo comentário.
    Paulo disse que nos últimos dias haveriam homens “amantes de si mesmos”. A teologia está nesse mesmo patamar, vivemos, portanto a “religião antropocêntrica”, onde o homem é o centro de todas as coisas, inclusive, da espiritualidade.
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  9. Carlos Roberto Pereira
    Parabens irmão Valmir,isso é a mais pura verdade.Os pregadores querem em sua maioria falarem aquilo que os homens querem ouvir.Para serem bajulados como bons pregadores.
    Pb.Carlinhos.
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  10. GLAUCO CARVALHO
    MUITO BOA A ABORDAGEM IRMÃO VALMIR , ISSO É A MAIS PURA VERDADE , AS VEZES OS PREGADORES ESTÃO LA NO ALTAR APENAS QUERENDO GLÓRIA E SEREM CONHECIDOS , PELAS SUAS PREGAÇÕES QUE AGRADAM AO OUVIDOS DAQUELES PRESENTES ! QUANDO NA VERDADE O QUE É PRECISO SER PREGADO , NÃO SE PREGA ! PRINCIPAL TEMA QUE SE OUVE MUITO POUCO HOJE EM PREGAÇÕES É O APOCALIPSE , ESTAMOS NOS FINS DOS DIAS PESSOAS PRECISAM CONHECER A VERDADE , MESMO QUE ELA SEJA DURA , E OS PREGADORES NÃO ESTÃO FAZENDO ISSO !!
    POR ISSO PARABÉNS PELA MENSAGEM IRMÃO VALMIR , E FICA O ALERTA PARA TODOS NÉ ! A PAZ DO SENHOR JESUS IRMÃOS!
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  11. Rosalvo
    Receba meus cumprimentos pela maravilhosa abordagem, visto que se trata deum tema bastante polêmico porém, pouco combatido. Sou um tipo de cristão que se preocupa com a genuina palavra de Deus, com a salvação de almas e com o viver em santidade. Lamentavelmente ao lermos ou ouvirmos testemunhos, a primeira coisa que tomamos conhecimento: bençãos materiais conquistadas, enquanto salvação, regenerção, santidade nem são mencionadas.
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  12. Pastor José Rodrigues
    A paz do seenhor Jesus a todos . Nao discordo de nada que meu amigo irmao escreveu ,mas gostaria de salientar que a palavra de Deus nos ensina que nos ultimos dias o amor de muitos se esfriaria , e estamos vivendo este tempo onde as pessoas em todos os niveis vivem olhando somente para o seu ventre e mais vendendo aquilo que as pessoas querem comprar e tudo isso tem tornado o cristianismo olgo muito barato.Mas por outro lado nao deixa de ser uma grande oportunidade da luz ser manifesta ou uma grande oportunidade para auqeles pouco que nao estao preocupado com PODER,FAMA,E DINHEIRO vejo uma enorme oportunidade que Deus nos da de vivermos e fazermos a diferença na obra de Deus´pois é isso que Deus espera que a luz brilhe em emio as trevas Que Deus abençoe a todos e nos de a graça de usar tudo isso que esta acontecendo e fazer totalmente o contrario e pode ter a certeza nao sera facil mas agindo DEUS quem impedira fiquem com Deus
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Homem sofre ataque cardíaco fulminante, para de respirar por 45 minutos e tem visão do céu

Homem sofre ataque cardíaco fulminante, para de respirar por 45 minutos e tem visão do céu
Uma parada cardíaca teria proporcionado a um norte-americano um arrebatamento ao céu e visões de um lugar amplamente iluminado, cheio de flores.
O homem em questão é Brian Miller, 41 anos, paciente com problemas cardíacos. Brian passou por uma arritmia fulminante, chamada fibrilação ventricular, que é quando o coração vibra, mas sem força suficiente para fazer o sangue circular pelo corpo.
“A única coisa que me lembro é que comecei a ver a luz e que comecei a caminhar em sua direção. Era a coisa mais linda que eu vi”, contou Brian, que passou 45 minutos sem respirar e disse ter encontrado a sogra, que havia falecido uma semana antes.
No encontro inusitado, Brian disse que sua sogra estava acompanhada de uma espécie de equipe de paramédicos, e disse a ele que ainda não era sua hora de partir pois haviam muitas coisas que ele precisava organizar com sua família.
Mesmo com o longo período sem respiração, os batimentos cardíacos de Brian foram normalizados, e ele se recuperou de forma milagrosa, sem seqüelas ou danos cerebrais, de acordo com informações do Christian Post. “Existe vida após a morte e as pessoas precisam acreditar nisso em algum momento”, disse Brian.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Viajando” na Arca… (Desculpem… Mas a “Arca de Noé” hoje é outra.

“Viajando” na Arca…  (Desculpem… Mas a “Arca de Noé” hoje é outra!)
Há os que insistem em fazer da igreja um ambiente, não de segregação explicita, mas uma espécie de “arca de Noé”, em que só os escolhidos devidamente validados como membros de uma teologia ou sabedoria humana “cristã”(aquela lembrada pela própria bíblia como algo sem valia), com a liberdade apenas, de algumas diferenças teológicas as quais chamamos doutrinas…
E aí pensamos seguir o caminho da “Arca” pra fugir desse mundo “fétido”, onde o pecador “cabeça dura”, não quis uma vida com Jesus porque não quis fazer parte do nosso mundo evangélico, tendo uma vida de acordo com a nossa “justiça”, esquecendo-nos de que a nossa… Bom, a nossa “Justiça evangélica” não passa de “trapos de imundícia”.

E Sobretudo lembrando que nesse texto, a teologia ficará de lado deixando vir à tona apenas o caráter – esse sim, explicito – de Jesus, sigo lembrando a quem estuda muito mas infelizmente parece não ouvir ao professor…

Você acredita mesmo que a “Arca de Noé” hoje, é pra deixar de fora quem de fora já está e simplesmente, para receber a quem já se julga “possuidor” de seu espaço nela?

Você realmente pensa que quando Jesus disse: “Como nos dias de Noé…” Ele falava, de uma “segregação”, ou da graça sobre os salvos no Espirito, que sopra aonde quer?

Onde ficaria a Graça que desde sua vinda, deveria ter sido repartida a todos, na busca por um reino de pessoas para Deus, ao invés de um “reino” para apenas algumas pessoas??
Você crê realmente na ideia de que somos os escolhidos, por isso, o pecador… “bom o pecador que se dane??”
Foi para isso realmente, que o Deus a quem você prega, deu-se ao trabalho de deixar o Céu??
E finalmente, você trabalha para a sua “graça”, ou para a GRAÇA de Deus que foi dada ao mundo?

Só pra lembrar a teólogos ou não, toda a pregação e vida de Jesus mostrava o contrário; Eles esperavam um, mas nasceu outro; Queriam um Rei que superasse a Davi, matando e vingando os inimigos e que, fizesse “cair” o império romano; Contudo, o que apenas receberam fora um profeta, que além de não gritar nas praças, mandava a que seus seguidores caminhassem duas milhas com seus opressores…

Não parou pra pensar que há alguma coisa errada na nossa postura de filhos de Deus??
Enquanto lideres evangélicos debruçados sobre uma “teologia” torpe e gananciosa arrastam a multidões tornando-as mais merecedoras do inferno que eles próprios, você ainda insiste em seguir a “rota” dos religiosos?
Pensa que há alguma diferença entre os lideres daquela época e os atuais?
Ou ainda, se esquece de que os que “expulsaram” a Jesus da “igreja” e o crucificaram, foram os seus próprios “irmãos” no povo de Deus, tal como tantos seguidores de tais líderes hoje?

Não seria necessária esta lembrança, a não ser que a cegueira hoje, como fora disseminada naquela época, fosse tão vigente.
Este texto é um alerta ao seu raciocínio; Tão claro e simples como fora a mensagem sem “teologismos” de Jesus.

Olhe bem, em que “Arca” você tem entrado para que no dilúvio de sua própria paixão, você não venha a submergir em arrependimentos…

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.
Provérbios 14:12

A porta da “Arca” de nossos dias é sim, bem estreita; mas pode ser justamente o contrário do que você conheça como “estreita”.

Para muitos, uma “porta estreita” seja, o “negar ao mundo e a sua concupiscência…” Para outros, no entanto, seja além disso, repartir da GRAÇA que não nos pertence… é dom de Deus.

Pense nisso…
Pra não entrar na “arca” errada e acabar num barco furado.


Rogério Ribeiro.

Piedade com contentamento (comentário de Filipenses)

Oração apostólica (Fp 1:1-11)

Como a carta foi feita em dupla com Timóteo, pode ser que as súplicas seguintes fossem também em concordância: 1) Agradeceram por se recordarem de seus irmãos, para orar por eles alegremente, pela cooperação fiel de cada um no evangelho (v.3-5); 2) Oraram pelo aumento gradual do amor deles, em pleno conhecimento e em toda percepção (v.9) - que pedido ímpar: o reino de Deus vindo, a vontade do Senhor sendo feita, tanto na terra como no céu!; 3) Isso para que eles aprovassem as coisas excelentes e fossem sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo (v.10) - quem dera que as nossas intercessões pelo povo de Deus fossem tão repletas de sabedoria e profundidade e benignidade; não foram pedidas coisas materiais, ainda que pudessem vir juntas das bênçãos maiores; foi visualizado um fim proveitoso e glorioso para todos que estão em Cristo; 4) Não foram desejadas dádivas passageiras nem exteriores aos amados, mas coisas permanentes, eternas e santas, que Deus tem um maior prazer em realizar ao nosso favor (v.11); assim, já receberam o que pediram antes mesmo do amém.

Ainda se nota o nível de relacionamento que mantinham mutuamente: v.7 - estavam literalmente no peito, mais inseparáveis do que algemas nas mãos dos presos; e, v.8 - tinham uma lembrança terna deles, indivisível pela distância e inesquecível pelo tempo. Muito inspirador é o amor de Deus por cada um de seus filhos


Melhor para Deus, melhor para mim (Fp 1:12-30)

A perseguição, aprisionamento, tortura e ódio contra o cristianismo só lhe servem como trampolim, plataforma de divulgação do evangelho e encorajamento mútuo na irmandade. A glória de Deus faz com que tudo aconteça segundo o predeterminado conselho de sua vontade. É uma graça padecer por Cristo, não uma vergonha (v.29). Ele prometeu que não nos deixaria nem nos desampararia - confiemos, pois, nele.

Diante da morte, podemos desejar rapidamente o livramento, seja pela partida e consequente ressurreição, seja pela condução a um lugar seguro, onde a sobrevivência redundará em alegria, ações de graças e progresso da fé dos irmãos. Não queiramos sair deste mundo antes de cumprida a nossa missão, nem tampouco ficar para aproveitar qualquer regalia aqui. Mas portemo-nos como cidadãos dos céus durante o tempo que resta da nossa peregrinação, estando firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica (v.27).


Homens como esse (Fp 2)

Somos membros de um só corpo, cuja cabeça é Cristo. Assim, não devemos nos odiar nem guerrear uns contra os outros. Sejamos unidos de alma, de pensamento, de afeto, considerando-nos una aos outros, tendo em vista o bem do outro, assim como Cristo o fez por nós (sendo um com o Pai). A humildade tem grande recompensa: Jesus se fez servo de todos, a fim de resgatar a muitos (Mt 20:28; Mc 10:45); dando a sua vida por nós, anunciou que quem por ele entrega a sua, terá a verdadeira vida nele (Lc 9:24); a honra vem sempre após a humildade, como atrás da soberba segue a ruína (Pv 29:23).

A salvação é um processo em desenvolvimento (já foi, é e será): precisamos preservar a palavra da vida (v.16), fazer tudo sem murmuração, contenda, partidarismo ou vanglória (v.14,3), além de obedecer a Deus com temor e tremor (v.12, cf. Sl 2:11).

Timóteo era um exemplo de quem buscava o interesse dos filipenses (v.20), tendo o caráter provado de obreiro aprovado (v.22 e II Tm 2:15). Também foi digno de recomendação paulina o cooperador e companheiro de lutas Epafrodito (v.25), que quase morreu de doença e por causa da obra de Cristo, procurando socorrer os ministros de Deus (v.25-30). Honremos, pois, os exemplos dos fiéis em nossos dias!


De acordo com o que já alcançamos (Fp 3)

Alegrem-se! Amem-se! Perdoem-se! São ecos que ainda ouviremos um tantão de vezes.
Cuidado com os falsos profetas, falsos irmãos, falsos apóstolos, porque eles servem ao seu próprio estômago (v.19) e não têm nenhum cuidado das ovelhas (Os 4:6-8; Jo 10:12-13).

Tudo o que fomos e conquistamos antes de conhecer a Cristo não deve ter o mesmo valor hoje, e nem maior, visto que ele é o nosso tesouro, por quem deixamos todas as demais coisas (Mt 19:27-29; Mc 10:28-30). Nossa vida está oculta com Cristo em Deus (Cl 3:3) e devemos confiar na sua justiça, aguardando a nossa ressurreição, redenção e glorificação. Assim somos visto como perfeitos diante dele: quando amamos, guardando a sua Palavra em nosso coração e prosseguimos para o alvo (I Jo 2:5; Fp 3:12-15), para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

Adoramos a Deus no Espírito (sendo verdadeiros adoradores), e nos gloriamos em Cristo Jesus (sem ele nada podemos fazer), e não confiamos na carne (porque para nada ela aproveita) (Fp 3:3; Jo 4:24; 15:5; 6:63).


Fp 4:1-9 (Querer e efetuar)

A coroa do cristão, a sua glória, consiste naqueles a quem ama (cada pedrinha preciosa que Jesus comprou para si e nos deu por companhia) [1]. A esses, queremos que estejam conciliados entre si e com Deus [2], sempre ajudando e sendo ajudados, como em tudo são favorecidos pelo Senhor [3]. Não há motivos para tristeza, com tantas promessas e uma fonte de águas vivas dentro de nós [4]: todos têm que ver Jesus vivo em nós, em palavras e em obras, pelo amor com que nos amou [5].

Ao falar com o Pai sobre tudo o que está em nosso coração, todo nosso cuidado e ansiedade, sempre lembrados de todos os seus benefícios [6], recebemos a paz que o mundo não pode dar, porque não conhece o Deus que a dá, para guardar-nos para Si até aquele dia, no qual estaremos com Ele para sempre [7].

Nossos pensamentos e segredos também são conhecidos por Deus (inclusive as palavras que ainda não pronunciamos). Por isso, devemos filtrar todo pensamento mau e deixar apenas permanecer aqueles que vêm de Deus: verdade, retidão, justiça, pureza, amor, virtude, louvor, nobreza, respeito e boa fama [8]. O testemunho de um digno servo de Deus consiste de: ensino, prática e aprovação diante de Deus e dos homens [9].

Referências: [4] João 7:38; [6] I Pe 5:7; Sl 103:2; Sl 37:4; [8] Jr 29:11; Cl 3:2.


Piedade com contentamento (Fp 4:10 em diante)

Paulo foi um cristão perseguido que recebeu o auxílio voluntário e fiel de muitas igrejas. Ele não reclamava de sua sorte nesta vida, como servo do Senhor, porque o Senhor o havia treinado e preparado o seu coração para os dias de escassez (ler Eclesiastes 1:8 e 7:14). Seu poder vinha do Senhor, para suportar as fraquezas e não se exaltar por suas vitórias. Houve ali em Filipos, um povo sensível às necessidades do apóstolo-missionário e que ofereceu-lhe donativos como sacrifício aceito e aprazível a Deus - Fp 4:18; Deus este que, por sua vez, cuidava de cada necessidade de seu povo (v.19). Hoje, devemos lembrar-nos dos irmãos encarcerados e maltratados por sua fé (Hb 13:3), para enviar-lhes socorro da parte do Senhor, por meio de orações, mantimentos, cartas e, quem sabe, visitas. Há uma parte de irmãos nossos sofrendo injustamente, e nós não devemos ignorar os ardis do inimigo contra nós. Enfrentemos, pois, os adversários da nossa fé, procurando ajudar de forma até sacrificial aqueles conservos que precisam de nossa solidariedade e generosidade (Hb 13:16).
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Leia Erros frequentes (I Co 10)

E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
E todos comeram de uma mesma comida espiritual,
E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto.
E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar.
E não nos forniquemos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil.
E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes.
E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.
(1 Coríntios 10:1-10)

A história de Israel, escrita pelos profetas do Senhor, dá-nos profundas lições de como não fazer tudo o que nos vem à cabeça nem tudo o que nos sobe ao coração. Num ambiente privilegiado como a igreja, podemos cometer os mesmos erros dos personagens bíblicos, coisa que nunca pensamos estar sujeitos a fazer.

1) Cobiça (v.6) - Ao lembrar das coisas que experimentamos ou contemplamos no mundo, esquecemos das coisas melhores prometidas por Deus àqueles que o amam de todo o coração. Se temos o amor de Deus em nosso coração, não daremos bola para esses banquetes indigestos.

2) Idolatria (v.7) - Depois de libertos da escravidão, alguns se orgulham de que a sua própria força ou poder ou mesmo outro deus (criado à sua imagem) tenha adquirido todos os seus bens. Esquecem-se de que só no Senhor há permanente vitória e eterna alegria. Nada pode tirar os nossos olhos de Cristo, porque o seu amor é inseparável dos que nele confiam.

3) Imoralidade - v.8; Quando o temor de Deus não faz o homem respeitar o seu corpo e desonrar ao outro por meio de relações sexuais ilícitas, não só a consciência, mas a família ou sociedade e, principalmente, o Senhor aplicam suas sanções. O templo de Deus não é um lugar onde nos reunimos para senti-lo, mas somos nós, que fomos comprados, por seu próprio sangue, para ser a sua habitação no Espírito. A santidade convém à igreja, porque a corrupção do mundo não é digna de Deus.

4) Provocação a Deus - v.9; Falar irreverentemente do Senhor, como que não concordando com o seu agir ou criticando as suas ações, ou mesmo querendo mudar os seus desígnios eternos, é desafiar insensatamente a sua gloriosa presença. Ele tem o poder de lançar corpo e alma no inferno, bem como redimir a quem ele quiser. Quem se acha acima de todo comando e não aceita nenhuma orientação do alto pode ser duramente punido ou pacientemente tolerado até o acerto final de contas.

5) Murmuração (v.10) - Outra coisa que causa muitas dores aos seus praticantes é a reclamação contra seus líderes, feita de forma desonesta, infame e rebelde. Não se pode separar a mensagem de Deus do seu autor. Quando se nega a obedecer ao Senhor, qualquer ataque ao ministro enviado por ele parece uma tentativa de escape da responsabilidade moral anunciada. Mas os ouvidos de Deus estão sensíveis até mesmo aos nossos pensamentos. A língua deve ser domada (Tg 3:2)!

As advertências anunciadas servem para nos manter alertas, perseverantes, limpos de alma e de coração, para que nos tornemos inculpáveis diante do nosso Rei. Deus é fiel e não nos prova para ver a nossa queda, mas para nos fazer mais unidos a ele e mais parecidos com o Seu Primogênito. Afastemo-nos, pois, de tudo aquilo que desagrada ao nosso Pai santo e justo.
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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Pastor evangélico constrói casa em árvore para “ficar mais perto de Deus”
Um pastor evangélico da República Dominicana 
construiu uma pequena casa no topo de uma árvore, em uma fazenda que fica ao lado da estrada Hato Mayor-Sabana de la Mar. O pastor Fremio Jimenez utilizou madeira rústica e tratada para erguer o que ele chamou de “Casa de Meditação” para, segundo ele, estar mais perto de Deus.
A “casa aérea”, como a chamam os transeuntes e vizinhos, consiste em peças de madeira rústica e um toldo de zinco para evitar a chuva e sol. A casa da árvore fica a cerca de 10 metros de altura, em seu interior pode ser colocada uma cama, deixando ainda espaço para fogão, cadeiras e até uma mesa.
Jimenez é pastor da congregação “Igreja de Deus Novo Começo” e afirma que veio para a comunidade, a fim de levar a palavra de Deus e para construir igrejas e um centro para abrigar crianças sem-teto e vítimas de abuso, bem como e criar uma fundação para promover o desenvolvimento da comunidade.
Ele conta que caminhava ao redor da fazenda, de propriedade de um irmão da igreja, quando observou a figueira e teve a ideia de construir a casa. Ele disse que, por enquanto, apenas utiliza a construção como uma casa de meditação, mas que, no futuro, pretende viver nela.
- Eu tive a ideia de construir esta pequena casa nesta árvore, com a visão de poder me comunicar de forma mais tranquila com Deus, e como um lugar de recreação – afirma o pastor.
De acordo com o Diario Libre, a casa na árvore se tornou uma atração na região, e tem atraído pessoas e várias regiões e turistas, que vão até o locar conhecer a construção.
Assista a um vídeo sobre a casa: